A passagem pela universidade é a etapa escolhida por milhares de jovens que pretendem não só, obter um maior grau de ensino, como também, decidir o que poderão fazer durante largos anos da sua vida. A verdade é que, atualmente, a escolha de um curso já não determina aquilo que poderá fazer para o resto da vida. Aliás, conhecemos cada vez mais casos de pessoas que tiraram um curso superior e que agora não trabalham na sua área de formação. Terá sido porque o mercado de trabalho estaria cheio, porque não era aquilo em que queriam realmente trabalhar ou porque aquele não era o curso certo para a pessoa?
Podem ser vários os motivos para justificar o facto de muitos portugueses não trabalharem na sua área de formação. Mas o objetivo da maior parte dos jovens que ingressam no ensino superior é encontrar emprego fixo e bem remunerado. Para isso, é preciso escolher a área de formação certa de acordo com os objetivos e os sonhos, mas sempre com os pés bem assentes na terra. Muitas das vezes são os objetivos irreais que levam a que exista maior falta de perspetivas quando já temos o diploma na mão. É por isso importante refletir, observar e estudar as melhores opções antes de entrar para a faculdade. Infelizmente os cursos do Ensino Superior apresentam atualmente uma grande taxa de desemprego que é importante conhecer. Há também muitas opções viáveis que apresentam empregabilidade a 100%. Explicamos aqui quais são as áreas de formação a evitar na escolha do curso.
A oferta é vasta e há três principais áreas de estudo a evitar: humanidades, psicologia e economia. Infelizmente, estas são as áreas onde existe maior registo de desemprego. As Humanidades há muito que precisam de ver a sua oferta de cursos revista, assim como as vagas. Todos os anos cursos como: Ciências da Comunicação, Ensino, História, Filosofia, Direito ou Relações Internacionais continuam a ver as suas vagas preenchidas, apesar de todos os anos saírem muitos alunos diretamente para o desemprego. Não só estes são cursos a evitar como os responsáveis pelo Ensino Superior devem rever e reduzir a oferta de cursos nestas áreas.
A área da Economia também é uma área a evitar, não porque são muitos os alunos a procurar este curso, mas porque as empresas do meio financeiro procuram cursos mais específicos. Economia tem como concorrente o curso de Gestão, mais prático e mais procurado pelas entidades empregadoras. Como são áreas semelhantes, o ideal é mesmo escolher a Gestão.
Psicologia é um curso que já lotou a sua oferta de emprego há alguns anos. Ao contrário de outros cursos na área de saúde (excepto enfermagem) este é um curso que teve demasiada procura em relação às saídas profissionais. A área da enfermagem também está saturada, o que leva muitos enfermeiros a emigrar, evitando assim condições de trabalho precárias.
O mercado de trabalho está cada vez mais global e existe procura de pessoas cada vez mais especializadas na sua área de formação. Apesar de estas serem áreas de estudo a evitar, apostar na especialização na área em que se quer trabalhar pode ser a chave de sucesso na hora de sair à procura do primeiro emprego.