Diversos estudos revelam que Portugal tem uma das populações mais envelhecidas do mundo.

Mário Leston Bandeira, coordenador do estudo “Dinâmicas demográficas e envelhecimento da população portuguesa (1950-2011): evolução e perspetivas”, fruto de uma parceria do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa com a Fundação Francisco Manuel dos Santos, afirmou o seguinte:

“Em trinta anos de baixa fecundidade, contados desde 1982, a população portuguesa deixou de estar em crescimento natural moderado e entrou num processo de acelerado declínio. Deixou de ser uma população jovem e passou a ser uma população envelhecida…”

Além disso, dados do INE revelam que o envelhecimento demográfico em Portugal continua a acentuar-se. Em 2022, o índice de envelhecimento, que compara a população com 65 e mais anos (população idosa) com a população dos 0 aos 14 anos (população jovem), atingiu o valor de 185,6 idosos por cada 100 jovens (eram 181,3 em 2021).

Existem vários fatores que irão contribuir cada vez mais para que esta tendência se agrave, entre os quais podemos destacar o aumento da esperança média de vida.

Nas últimas décadas, a esperança de vida em Portugal tem aumentado significativamente. Segundo dados divulgados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), em 40 anos, o valor aumentou de 72 anos em 1980 para 82 anos em 2020.

Já um estudo realizado pela revista científica The Lancet aponta que a estimativa de vida em Portugal para quem nasceu em 2022 seja de 84,8 anos para as mulheres e de 79,1 anos para os homens.

Tendo em conta esta realidade, prevê-se que a procura por Auxiliares de geriatria, Cuidadores(as) de idosos, Ajudantes de lares e Auxiliares de apoio domiciliário/Ajudantes familiares irá aumentar exponencialmente nas próximas décadas.

E, uma das formações que contempla todas essas saídas profissionais (e outras) é o Curso de AUXILIAR DE GERIATRIA, o qual recomendamos aqui – sendo que essa formação lhe permitirá iniciar carreira nalgumas das profissões que já têm alta procura no presente em Portugal e, que terão ainda mais demanda futuramente porque alguém terá que cuidar da população mais idosa que se vê cada vez mais sozinha e abandonada.